A poesia
Escondida
No quintal
Desabrocha
Nos dias de
Rosilene
Jorge dos
Ramos das
Folhas das
Flores
Nesse amar
Tudo quanto
E tanto
Queira
Confessar.
Moduan Matus
No
azul
Invisível
Do
mês que vem
Henrique
Alberto
de
Medeiros
Filho
da
Natureza
Visa
o poema
Vindo
da imensidão
Para
cor
Vermelho coração.
Moduan Matus
Nas
Esculturas
do
Mestre
Dadinho
A
brincadeira
Do
imaginar
E
preservar
Na
maneira
Da
cabeça
No
tronco
Na
raiz
O modelar
Da
arte na
Madeira.
Moduan Matus
Numa
tela de
Roberto
Almeida
O
centro
Bucólico
de
Tinguá
Parado
No
silêncio
A
guardar
Num
apito
O
trem
Em vapor
Regressar.
Moduan Matus
Espelho
de
Palavras
Seus
reflexos
Reflexões
Seu
estado
Nas
coisas
Que
poemam e
Virgínia
Gualberto
Em
transpasses
Declarando
A
visualização
Da
imaginação
Em
aberto.
Moduan Matus
Passos
calçados
E
outros passos
Trazem
Alexandre
Bollmann
Ao
abraço
Da
poesia
No traço
Caminho
de
Firme
Tato
Que
descortina
O
novo dia.
Moduan Matus
No
som
Versátil
Safo
de
Tudo
e
Nada
Hermético
Abjeto
ou
Habitual
Hermeto
Pascoal
Reverberando
Uma
viagem
Transcedental
Num objeto.
Moduan Matus
Trovador
Gilson
de
Abreu
Marinho
Deu
A
literatura
De
tapume no
Ri(o)
Percurso
Escrevendo
e
Desenhando
Às
margens
Do caminho.
Moduan Matus
Mosaicos
Poéticos
de
Edison
Simons
Redesenham
o
Panamá
Enternecendo
Com
desvarios
Aqui
Ali
E
acolá
Passos
Nesses
braços
Do
atravessar.
Moduan Matus
O
dedilhado de
Heral(do)
Monte
Ponto
a ponto
Alinhava
Imaginando
O
horizonte.
Acordes
Em
cores
Sibilam
e
Novos
Compositores
(neles)
se
Inspiram.
Moduan Matus
Como
No
vermelho
Para
Uma
rosa
Pálida
Cálida
A
poesia de
Maarina
Colfals
Sena
Encena
Par(a)
Paisagem
Árida.
Moduan Matus
A
densida(de)
Ridley
Scott
Ambientaliz(a)
Cidad(e)
Ri
dele
Escutando
O
eco e
Amealhando
de
Passados
e
Futuros
O
corte
Que
a torna
Entre
miragens.
Moduan Matus
Dedilha
O
violão
Mãos
de
João
Gilberto
Com
exertos e
Inovação:
O flutuar
Na marcação
Ouve-se
De
certo.
Moduan Matus
Improvisou
Aniceto
do
Império
Um
samba
Exalto
Entre
o jongo
E o
partido-alto
Raízes
da
África
Agora
Ensinando
Ao
asfalto.
Moduan Matus
Os
dedos da morte
Folheiam
O
poema
A
montanha
No
vento.
Parte
gente
Parte
nada
Deixando
a vida
(dos
outros)
Assombrada
No
toldar
De
tais males
Nas
chamas
Como
descreve
Sonia
Sales.
Moduan Matus