quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Signos: Poemas-Instalações

O samba
Verve de
Roberto
Ribeiro
É massa
Emoção
E raça
Do Império
De Palmares
Ao tamborim
Liberto de algemas
Fazendo do asfalto
Um jardim.              

Moduan Matus

No fecundar
Do poema
Luiz
Coelho
Medina
Acende o
Pavio da
Esperança
Luz do
Sol em
Explosão
Alimentando
O fluir
           Do coração.          

Moduan Matus

No rolar
Dos frutos
Às borras:
Cafeopeia
Edison Curie
De Nequete
E Mané do Café
Coando
Aquarelas
Versando
E servindo
A enquete
Ainda
Quente.

   
Moduan Matus 

Signos: Poemas-Instalações

As cores
De um poeta
Inverso
São sete
Em Leo
Rossetti
E alimentam
O âmago de luz
Na fantasia
Que reflete
A alma
            Que seduz.          

Moduan Matus

Irreverente
Aparício
Torelly
Estampou
Toda
A Manha
Do Barão
De Itararé
Ao cenário
Em humordazes
Transgressões
E trocadilhos
Aos costumes
Reacionários.     

Moduan Matus

O rádio
Das minhas
Saudades tem
Jorge
(Dias da)
Rocha
Versando
Memórias.
Com o ouvido
Atento
Pouco a pouco
Já estamos dentro
Como parte
Das histórias.


Moduan Matus

Guardar
O mundo
Desde o fim
Ensaiando
Ante
Ao começo
Outrossim
Antonio
Cícero
Civilidades
Agora
Colocam
Pingos
Nos ii
Minúsculos
Que ziguezagueavam.  

Moduan Matus


Signos: Poemas-Instalações

Satírico
Nikolai
Gogol
Mete
O fantástico
Nariz
Inflamando
O grotesco
Capote
De um louco
De matraca
E almas mortas
Na casaca.   

Moduan Matus

Poemas mortos
De Diogo
Aguiar
Levados
Em féretro
Ressuscitam
A passagem do tempo
E sangram
Nas estruturas
Que servem
De parede
      A alma.      

Moduan Matus

Em traços no
Tablado
A menina
O vento e
Maria
Clara
Machado
Ensinando
Viver
De contas
Fazer
E por dentro
Crescer. 

Moduan Matus

Do rio movediço
De Flávio
Corrêa de Mello
A lua iça
Do dia de chuva
O futuro azul
E não tem manga
Ou pitomba
O poema
Escorre por bolhas
No universo
De poros.        

Moduan Matus