sábado, 1 de fevereiro de 2014

Signos: Poemas-Instalações

E se não fosse
Mallarmé
Talvez despercebesse
O revés desse
E alarmaria
Rilke nesses passos
Mudando Rainer
Né Mauraux André?
No mais
É só absorver
Essa condição humana
Que fala mais alto no silêncio
Das criadas
      Divagações transcendentais.     

Moduan Matus

Mano
Décio da
Viola
Silas de
Oliveira
E o samba
Prazeroso
Da Serrinha
Vira um
Império Serrano
Ao baixar
Nas ruas
De Madureira.         

Moduan Matus

Noutra vez
Um samba no
Brás
Quase
Faz
Adoniran
Barbosa
Ficar
De verso
Todo prosa
Em nhenhenhém
Cantando e
Quase perdendo
O trem. 

Moduan Matus

Chistoso
Mario
Moreno
Entre
Pastiches
Canta
Dança
E lança
Seu
Cantinflas
Que sem pelos
  Se esboroa.

Moduan Matus

Traduzir
O tempo
Nos grãos
Da areia
Que escorre
Das mãos
Feito poesia
Erigida em rock
E sensatez
É a alquimia
Ar(qui)tetônica
Cantada de
Edu
Planchêz. 

Moduan Matus

Signos: Poemas-Instalações

Danças de
Alvin Ailey
São revelações
Universais do corpo
Em manifesto
            Enquanto arte.            

Moduan Matus

Os espaços abertos
Pelo chão dos caminhos
De areia e do tempo
Traz o lirismo transbordante
De Francisco Barboza Leite
Em repentinas
Delícias.                                   

Moduan Matus

Confesso
Délcio Carvalho
Chora
Pingos de felicidade
Ao ter
No samba
Tod(o)
Sonho seu
                                Afinal.

Moduan Matus

A dança das descobertas
De Elias José
Elev(a) arte
De ler o mundo
Nos poemas
Que trazem os mortos
Para matar
A sauda(de) tudo
        Que se transforma.        

Moduan Matus

Na Paulista
A espacialida(de)
Carla
Caffé
Desenha na luz
Impassivos
Observadores
Da noit(e)
Do dia
A esse mover
Da arte
Entre os
Detalhes.     

Moduan Matus