quinta-feira, 2 de abril de 2015

Signos: Poemas-Instalações

Na terra
Cantada de
Joan
Baez a
Pretensa
Paz
Toda a vez
Civiliza
Enraíza
E quão
Ainda se
Precisa. 

Moduan Matus

Nos cantos
Giacomo
Leopardi
Dante e
Outros
Esquecidos
Na estante
Ardem
Dando-nos
O nascer
Não
O morrer.
Tudo num fio
Tardio
Comprido
Cumprindo
Abrindo
Indo
Nunca findo. 

Moduan Matus


Surrealista
A tarde
Anarquiza
Desviando
Os caminhos de
Luis
Buñuel.
Esse anjo
Exterminador
De possibilidades
E relance
&
Recorte
Fazendo surgir
Na tela
O fantasma
Da liberdade. 

Moduan Matus

As gracinhas
Em versos de
Hercy
Charpinel
Gama
A vida
Convida
Da lama a grama
E se é eterna
A criança
Logo o fazer
Amálgama.      

Moduan Matus

Vilão
Ou não é
François
Villon
Sempre
Dependurado
Ao moderno
Bel-prazer
De viver
A balada do
Enforcado. 

Moduan Matus


Ao osso
Ângelo
Venosa
Tateia
Como
Ventosa
Articulando
Esculturando
Entre
Vazios
A vida
Na pele
Do ar. 

Moduan Matus

Seja
Áustria
São Paulo
No céu
Arranhado
No concreto abandonado
Rio
Numa partida onde
Fernanda
Branco
Rodopia por
Campinas
O mundaréu
Centrifugado
Em palavras ao
João ou ao
Léu. 

Moduan Matus


Truão
Maior
Fortuna
Monta
E dês
Monta.
De dez
A zero é a
Crítica
Cartunista &
Construtivista
Pela afronta. 

Moduan Matus

Saravá
Brasil de
Bráulio
Tavares!
Aparias e
Apócrifos do
Peito de cada
Homem
Traz a
Sorte
Que em artificiais
De si resta forte
Suportando
Iguais
Que assim são
E mais serão totais. 

Moduan Matus


Traços
Delineadores
Saem da
Boca de
Flávio
Nakandakare
Junto
A uma explosão
De cores
Formando a
Plasticidade
Da arte
Pelos movimentos
Cultores.                       

 Moduan Matus