Coube
a
Gustave
Courbet
Gostar
-entre
os outros-
De
não ser
Trigo
limpo e
Na
veracidade
Do
pincelar
Pedras
Sobre
Pedras
Não deixar.
Moduan Matus
Franco
Lan
Cari(o)catura
Um
Rio
De
mulatas
Em
ritmo
Caudaloso
Pelas
curvas
Sensuais
Enquanto
Sua
Seus
Carnavais.
Moduan Matus
Errante
O
guesa
Desemburguesa
Atravessando
Tempos
e
Muros
Tirando
pedras
Papas
da língua
&
Sousandradeando
Estruturando
e
Erigindo
a
Literatura.
Moduan Matus
Movimentos
da dança
Baixada
numa roda
O
girar de carisma
De
João Alves
Torres
Filho
No
rito omolocô
Candomblista
e
Babalorixado
é
Joãozinho
da Goméia
Entre
folhas no terreiro
Bahia
búzios
De
Inhambupe
Caxias
de mel
Num
Rio doce de
Oxum
e de Janeiro.
Moduan Matus
Na
hirteza dos
Dias
e
Horas
sem
Matizes
Dioramas
de
Hiroshi
Sugimoto
Surgem
Eternos
Entre
Paredes
Dimensionando
o
Talvez
Do
outro
Tempo.
Moduan Matus
O
outro
É
esse mesmo sujeito
Tempestuoso
Bucólico
Metafórico
e
Fagueiro
Dentro
de
Victor
Loureiro
Ilimitando
o
Perímetro
humano
Além
do literal
Armazém
de absurdos
Todo
terra
Alcançando
tu(do)
Singularplural.
Moduan Matus
Suicida
A
vida
De
fluxo
Em
fluxus
Muda
e
George
Maciunas
Soletra
Kits
Macios
nas
Gaiolas
Expostas
Montando
&
desmontando
A
cena.
Moduan Matus
Mauro
Mota
Molda
Pernambucânia
E
monta
Sua
elegia
De cheiros
crus
Em
coloridos
Cajus
Crescendo
Toda
Osteologia
E a
trapizonga
Descamba
Pela
Primeira
Ladeira.
Moduan Matus
Na
geografia
Humana
A
fome
Inverossímil
de
Josué
de
Castro
Castr(a)
Demagogia
&
egocentrismos
Abocanhando
Num
salto
Fastiando
Pelo
tempo
O
que
Consome
O
homem.
Moduan Matus
Paulo
Fichtner
Regressa
Como
Quem
Parte.
Na
poética
No
pó
No
tempo
Entre
Verso
Avesso
&
Devassa
de
Ossos.
Moduan Matus